Salaam
Hoje olhando no blog da Irmã Halima – Diário de Halima – me deparo com uma lástima,um texto escrito por uma mulher diga-se culta,inteligente,formada.O texto fala por si:
Jornal FOLHA DE SÃO PAULO
TENDÊNCIAS/DEBATESNão há democracia com burca
LUIZA NAGIB ELUF
As mulheres não são felizes exercendo o papel que lhes foi reservado pelos conservadores; essa argumentação deve ser vigorosamente rejeitada
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Assistimos à derrubada da ditadura egípcia e aos movimentos revolucionários na Líbia, Iêmen, Bahrein e em outros países do Oriente, onde as populações clamam por democracia; o restante do mundo assiste ao desenrolar dos fatos formulando as mais variadas análises.
Deposto Hosni Mubarak, uma junta militar promete conduzir o Egito às eleições. As liberdades democráticas são a principal reivindicação do mundo árabe.
Antes de qualquer análise, porém, é preciso lembrar que estamos falando de uma região que concentra maioria esmagadora de seguidores do islamismo. Nesse contexto, é impossível prever qual a influência dos cânones religiosos na reestruturação que está por vir.
Embora muitos argumentem que alguns dos países em transformação têm tradição de Estado laico, como o Egito, as imagens internacionais evidenciam a forte presença religiosa entre os sublevados, fazendo crer que o potencial de crescimento da Irmandade Muçulmana não deve ser subestimado.
As maiores vítimas da repressão, as mulheres, gritam através da burca que lhes cobre o corpo, o rosto, a boca. Amordaçadas, apenas com os olhos descobertos, elas querem participar e tentam se fazer ouvir.
O que é uma mulher no islã? Sobre isso, os articulistas brasileiros pouco têm falado.
Alguns estudiosos do Oriente Médio, chamados a escrever para jornais ou para opinar na TV, simplesmente desconsideram o problema das mulheres. Não as enxergam. Falam em futuro promissor, em democracia, mas esquecem os direitos humanos que a antecedem.
Acharão normal que, passada a revolução e atingido o objetivo de derrubar ditadores, as mulheres voltem para casa e se recolham ao cárcere domiciliar? A condição de mais da metade da população não faz parte da história que certos intelectuais pretendem contar.
Nem se diga que as mulheres são felizes exercendo o papel que lhes foi reservado pelos conservadores, que elas não precisam de mais nada além de obedecer aos maridos e ter filhos, que usam o véu espontaneamente e que precisam dos homens para se sentir protegidas. Enfim, que tudo se justifica pela tradição cultural.
Não há dúvida de que essa argumentação obscurantista deve ser vigorosamente rejeitada, pois os direitos humanos são universais, não importando a região do mundo de que se trate. Definitivamente, mulheres não conseguem ser felizes na condição análoga à de escrava.
A mulher no islã não tem direitos sexuais. Muitas são submetidas à mutilação genital. Tampouco tem direitos patrimoniais, intelectuais ou mesmo de livre locomoção. Não podem dirigir veículo. Não podem mostrar os cabelos, não podem usar roupas que realcem as formas do corpo e são obrigadas a cobrir-se da cabeça aos pés para sair às ruas.
A revolução “democrática”, seja no Egito, seja na Líbia ou em qualquer outro país majoritariamente islâmico, corre o risco de não contemplar a mulher, deixando de assegurar a igualdade de direitos. E não pode haver democracia com burca.
LUIZA NAGIB ELUF é procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo. Foi secretária nacional dos Direitos da Cidadania no governo FHC e subprefeita da Lapa na gestão Serra/Kassab. É autora de “A Paixão no Banco dos Réus” e de “Matar ou Morrer – O Caso Euclides da Cunha”, entre outros.Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.
debates@uol.com.br
Como viram uma lástima,a que ponto chegamos?Uma pessoa “estudada” divulgando mentiras sobre uma religião? Não sei se ela sabe mas nós muçulmanas possuímos todos esse direitos que ela alegou dizendo que não.Tenho direito a estudo,trabalho,voto,escolher meu marido,direito de ter minha vida.
Muitas muçulmanas saíram nas ruas para protestar nos países árabes.As muçulmanas não são mulheres que ficam em casa o dia todo esperando o marido chegar.Nós estamos a par do mundo,somos mães,esposas,trabalhadoras,temos um papel e somos respeitadas.
Uso meu véu porque gosto,porque tenho amor a Deus,porque preservo meu corpo,minha modéstia.Ela diz :”não podem usar roupas que realcem as formas do corpo e são obrigadas a cobrir-se da cabeça aos pés para sair às ruas.” Eu não quero mostrar formas que realcem meu corpo,quero ser reconhecida pelo o que sou e não pelo meu corpo,não quero ser comparada a cerveja e futebol,não quero ser um objeto de luxúria,não quero ser escrava dos homens.Obrigadas?Olha querida te desafio a achar um único versículo do Alcorão que mande as mulheres a se cobrir,o Islam não obriga isso!Mas Essa pobre mulher acha que sabe mais que o Alcorão.
Legal é que ela diz que as muçulmanas não usam véu porque querem,mas porque são obrigadas.O acaso ela foi falar com um muçulmana pra saber se isso é verdade?Ela é muçulmana pra saber disso mais que uma muçulmana?Como ela pode ter tanta certeza disso?
Ela diz que as muçulmanas “gritam” ,como assim?O que ela pensa que somos?Pobres mulheres que ficam em casa apanhando do marido?Não!Eu posso trabalhar,mas eu tenho o direito de ser sustentada,é meu direito.Eu trabalho sim,porque quero e meu marido não fica bravo,não apanho dentro de casa,não sou obrigada a ficar em casa.Muçulmanas são fortes e guerreiras que lutam pelo o que querem.
Mutilação Sexual? Desde quando isso é prática do Islam?Mais uma vez um erro grotesco.Mutilação sexual é uma prática africana,que não tem nada haver com o Islam.
Como ela pode dizer que eu não sou feliz?Como?Eu sou feliz e sou feliz graças ao Islam,sem ele jamais seria feliz,eu vestia jeans,bikini,ia pra bares,boates e não me sentia feliz por dentro.Descobri o Islam e hoje sou quem eu sou,e sou feliz por causa disso,encontrei minha paz.
“Nem se diga que as mulheres são felizes exercendo o papel que lhes foi reservado pelos conservadores, que elas não precisam de mais nada além de obedecer aos maridos e ter filhos, que usam o véu espontaneamente e que precisam dos homens para se sentir protegidas. Enfim, que tudo se justifica pela tradição cultural.”
Digo sim!EU SOU FELIZ!Não precisam de mais nada além de obedecer aos maridos e ter filhos?Hã?Como?Ela realmente não sabe o conceito de família no Islam.Onde o homem sustenta,sustenta sim,mas isso não significa que a mulher tenha que ficar em casa.Ter filhos?Ela tem filhos,como ela diz isso?A família no Islam é algo sagrado,não é banal,o casamento é sagrado!Precisam de homens para se sentirem protegidas?De novo ela acha que as muçulmanas são “songas-mongas” que não sabem fazer nada.Olha querida “estudada e inteligente” foi feita uma pesquisa no Canadá que provou que homens que lideram a família e protegem suas mulheres,no sentido de defender,apoiar,são melhores maridos do que aqueles que não.
Fique sabendo Doutora Luiza que nos países do oriente médio,grande parte das mulheres se forma e ainda tem doutorado (quem nem a senhora lega ter) ,mestrado,PHD!
O engraçado é sobre as brasileiras que ficam em casa cuidando dos filhos a senhora não fala não.E sabe porque que não fala?Porque elas escolheram isso,assim como as muçulmanas? Uma mulher pra ser livre tem que trabalhar,usar maquiagem,salto alto,é isso o conceito de livre? Uma mulher não pode querer priorizar a FAMÍLIA?Ela não pode?Ela é oprimida se ela prefere ficar com os filhos do que trabalhar?Seus conceitos tão péssimos!
E te digo mais,se o Islam fosse “tão ruim” como você diz que é,ELE NÃO SERIA A RELIGIÃO QUE MAIS CRESCE NO MUNDO,PRINCIPALMENTE PELAS MULHERES,É.Como você explica o fato de milhares de mulher ocidentais “livres” se converterem ao Islam “opressor”?E não pense que isso se deu através de guerras não!
Então querida,tenha educação ao falar da religião dos outros.Do que adianta você ter seus diplominhas se você é preconceituosa?Não sabe nade de um assunto e ainda sim fale sobre ele e INCENTIVA o preconceito,o ódio?Isso da cadeia,sabia?
ENTÃO CARA LUIZA “INTELIGENTE E ESTUDADA” PRIMEIRO SAIBA SOBRE UM ASSUNTO E DEPOIS VENHA FALAR E NUNCA JAMAIS QUERIA SABER MAIS QUE UM MUÇULMANO OUVIU?”
Ah gente,isso realmente me irritou!Fiquei triste poxa,um artigo desse NO MAIOR JORNAL DO PAÍS?Como assim?
Mas não devemos nos calar diante disso!Vamos protestar!
Conto com o apoio de vocês!Principalmente os não muçulmanos,porque muçulmano ela provavelmente não vai ouvir,agora um não muçulmano falando talvez ela escute!
Maa Salama!